sexta-feira, 26 de junho de 2009

Mulher Invisível

Hoje assisti o filme nacional Mulher Invisível, aquele que a Luana Piovanni faz o papel de uma mulher perfeita. Bem, vamos ao lado críticos: É uma comédia comum, ou seja, não se pode exigir alto nível, ainda mais com a falta de pudor no vocabulário em filmes nacionais (leia-se palavrão, *****!) ou ainda com falta de pudor nas atitudes de muitos personagens. Obviamente segue um bom clichê embora eu tenha me surpreendido com a última reviravolta do filme (que não deixa de ser clichê, mas imaginei um clichê diferente). Reviravolta esta que é, na verdade, a melhor parte do filme.

Ou não.

Mas foi exatamente nesta parte que eu deixei de assistir o filme como "filme" e comecei a pensar em minha vida. Apesar de assistir um bom número de obras de arte cinematográficas, são poucas que me fazem refletir na minha vida, ou seja, no passado, presente, futuro. Estas últimas cenas do filme me lembraram um episódio forte de minha vida, que, aliás, parando pra passar depois chega a ser uma tremenda ironia porque os nomes dos personagens realmente trazem algum correspondente com os nomes das pessoas reais. *medo*
Se havia se instaurado uma falta de criatividade em mim, lendo este post e o anterior percebo que estou an fase emocional. E o filme tinha que lembrar logo uma das poucas coisas que me arrependo de ter feito na vida.
Assim, eu sou uma pessoa gente boa, confesso isto. Tento agradar todo mundo, sou simpático com a maioria absoluta e coisa e tal. Isso não me impede de cometer alguns deslizes, isso é normal e até eu mesmo relevo. O complicado é quando existem situações que eu realmente me arrependo e ficam me martirizando o resto da minha vida. Aconteceram, deixe-me pensar, 6 situações destas. E esta comédia com Selton Mello me fez lembrar uma.
Sei lá, existem momentos que eu desejo voltar no passado e, mesmo correndo o risco de perder a oportunidade de viver coisas excelente que vivi, queria ter mudado algumas atitudes. E de todas as coisas que eu fiz que me arrependi, tinha que ser logo aquela que envolvia um número maior de pessoas que eu amei. É complicado.
Não quero citar nomes nem nada. Aliás, estou colocando isto aqui para que eu, um dia, possa ler no futuro e lembrar como me senti rememorando este episódio. Só posso contar que o final deste episódio não se parece com o final do filme (porque a vida não é clichê em todos momentos) e não foi muito feliz. Mas fico mais contente que não tenha sido bem feliz para mim. São necessárias muitas cicatrizes para aprendermos nesta vida.



Ah, sim, em tempo... Uma nota 6,5 pro filme. E tá alta porque me fez lembrar tudo isto que, apesar de algumas dores, foi uma das minhas melhores fases. O filme realmente pega pesado em algumas atitudes que nem sou fã. Mas vale a pena o ingresso sim.

2 comentários:

  1. Não fique emo :C
    *imaginando Sam se agarrando com o ar numa boate*
    A vida é dura mesmo, e a pior coisa que você faz é se martirizar com os erros passados. Tem é que concentrar em não cometê-los no futuro, afinal, passado passou e nunca vai mudar. E você é gente boa com erros e tudo, se nunca errasse aí sim não seria uma boa pessoa, mas alguém prestes a explodir a qualquer momento(acho que pessoas perfeitas deviam sofrer combustão expontânea).

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  2. Às vezes Deus tem que ensinar a gente do jeito que mais dói... e boa parte do tempo nós que implicamos a dor em nós mesmos, mas como você disse, são necessárias muitas cicatrizes, muitas mesmo, pra aprendermos alguma coisa e sermos pessoas melhores no futuro.

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