quinta-feira, 30 de abril de 2009

Futuro, Social e demais desvaneios

Que me perdoem os meus leitores (todos os 2), mas hoje é vez de mais um post diarinho. Com um pouco de meus pensamentos. Resumindo, mais um pouco de um punhado de letras inúteis que ficarão na database da internet por vários anos e todos que lerem vão perceber que estão perdendo muito tempo na vida. Ou não.

Enfim, hoje eu tive uma "entrevista" de emprego, muito, mas muito longe. Se eu moro no fim do mundo, eu fui para o outro fim do mundo. Uaréver, valeu a pena porque é uma daquelas empresas grandes, sabe? Quando digo empresa grande, não é no sentido famosa/tem-grana/ícone-da-cultura-pop, mas é no sentido pensar grande. Tem quadra esportiva, área reservada para tomar um café descontraído e um serviço de almoço fantástico, que pude usufruir e, nossa, como estava boa aquela comida! Tem até refri a vontade. Todas empresas deveriam ser assim. Fim.

Enfim, teve um certo dinâmica em grupo e teste (de português, inglês e mentira estatística), não exatamente nessa ordem. Para variar o teste de português tinha uma redação e para variar o tema era "o que você espera da empresa e como se imagina alguns anos no futuro". Detesto este tema.
Não consigo me imaginar no futuro, não mesmo. Claro, tem aquelas coisas que a gente deseja e tal, mas meus sonhos não são nada impactantes para colocar numa redação dessa. Eu gostaria de um futuro bem pacato, sabe? Idílico mesmo: eu, esposa, filhos, cachorro, casa, carro. Nada de tão anormal ou gritante. Aí dizem para sonhar alto. Eu acho que isso é sonhar alto, pois é o mais próximo de perfeição que consigo imaginar. Aquelas pessoas que sonham astronomicamente fazem de tudo para passar por cima de todas e ainda perdem as coisas pequenas da vida (para não dizer a vida como um todo). Não é isso que eu quero. Se meus sonhos são acrófobos o problema é meu, mas quero aproveitar cada pequeno detalhe da vida, rir das suas ironias, conhecer mais aqueles que estão por perto, aproveitar mais daqueles que amo. Só isso, nada de mirabolante ou "vou ganhar meu primeiro milhão com 30 anos". Eu já vou comemorar se chegar aos 30.

E, como é dia de entrevista, outra coisa vem no pacote: Roupa Social. Não sei o porquê eu detesto tanto colocar roupa social se, depois, eu me sinto hiper-confortável nela. Deve ser o olhar estranho que as pessoas fazem quando te olham assim (E nem entendo o porquê: Se é alguém conhecido eu dou risada com ele. Se é alguém desconhecido, bem, ele nunca me viu antes porque vai se estranhar comigo?). Ou deve ser pura preguiça. Tenho algo contra "roupas" (não que eu ande pelado e nem adianta fazerem chantagem com as fotos do No Pants), não gosto de trocá-las. Por isso detesto tanto sair de casa quando eu chego nela. Eu chego em casa, todo cômodo, já me estabeleci, vesti minhas roupas de "mendigo" e alguém me chama pra sair. Dá uma boa preguiça e nem é por sair de casa, mas por ter que trocar de roupa. Tem algo mais confortável do que as famosas "roupa de mendigo" que usamos em casa? É muito bom! Qual o problema de sair com ela nas ruas?
Enfim, reclamo de usar roupa social mas eu gosto. Exceto de gravata. Tem algo mais inútil do que uma gravata? Oi, estou enfeitando a parte de frente da minha camisa! Sério, sei que ela fica no pescoço mas ela nem aparece no pescoço! Totalmente inútil!


Inútil, a gente somos inútil!


Sobre os demais desvaneios nem sei o que falar, meu dia se resumiu a isso. Eu me peguei me perguntando porque eu tenho tantas idéias e não consigo finalizar nenhuma, mas isso dá matéria para outro post e estou tão sem criatividade que preciso guardar essas idéias com carinho.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Britain's Got Talent

Acho que nem preciso mostrar o vídeo de Susan Boyle, a escocesa de 47 anos que participa do American Idol britânico Britain's Got Talent e surpreendeu a todos e se tornou uma mania febril na internet.

Mas não sei se todos viram um concorrente dela, também participante desta edição do programa: Shaheen Jafargholi. Cantando, primeiramente Amy Casa-de-Vinho e depois Maicol Jéquisson, o rapaz de 12 anos também é uma grata surpresa desse programa, que já promete repetir a belíssima disputa da primeira edição entre as sensações Connie Talbot e Paul Potts (procurem no youtube se se interessarem).

Para quem quiser ver, o link é http://www.youtube.com/watch?v=yVU4IkzMNIo.

Para quem não quiser ver, obrigado mesmo assim pela presença. E se for "velho", bem, problema meu. Ou não.


Só eu tenho medo da risada desse homem? o.O

terça-feira, 28 de abril de 2009

Teorias

Para quem leu o post do Ou não e ainda não sabe quais eram minhas outras duas teorias, lá vai:

Primeira:
A normalidade não existe. Cada um é diferente do outro de alguma forma ou de outra. Logo todos somos anormais.
Logo caso exista alguém normal, ele é anormal por ser normal afinal é normal ser anormal. Logo, se até os normais são anormais, todos são anormais.


Segunda:
O segredo da felicidade é o pessimismo. Quanto pior você prever que uma coisa dará, mais chances ela tem se superar suas espectativas e, portanto, te deixar contente.

E, finalmente, a terceira:

É possível colocar a expressão "Ou não" no final de toda frase e ela ainda ter sentido e, em muitos casos, ter mais sentido ainda. Ou não.

Q.E.D

domingo, 26 de abril de 2009

As Aventuras de Robin Hood

"It's injustice I hate, not the Normans."



Desde menor pequeno eu gosto das histórias de Robin Hood. Não sei de onde isto surgiu, mas tenho lembranças muitos nítidas de um desenho animado que passava no SBT e de um livro infantil (muito bem ilustrado, por sinal) que contava histórias d'Aquele Que Rouba dos Ricos para Dar Aos Pobres. Me lembro também de ter visto o filme do cansativo Everything I Do (I Do It For You) Kevin Costner e, um pouco mais crescido, a versão animada da Disney.
Curiosamente, também desde pequeno, quando penso em Robin Hood me vem a imagem do ator Errol Flynn trajado de verde e empunhando um arco-e-flecha (curiosamente, quando me falam em Errol Flynn eu já imagino Robin Hood, mas, uaréver). Também não sei de onde esta imagem se fixou em minha mente tão cedo, mas me lembro que em minha adolescência, lendo uma história em quadrinhos do Arqueiro Verde, uma personagem diz: "Esse foi o arco que Errol Flynn usou no filme As Aventuras de Robin Hood" e de pronto eu já havia reconhecido o nome e lembrado do rosto. Hoje então, falarei do filme que fixou a imagem de Flynn como Robin Hood definitivo e se tornou, pra mim, o ápice na história do fora-da-lei mais famoso de todos os tempos: As Aventuras de Robin Hood (The Adventures of Robin Hood).

Lançado em Abril de 1938 e dirigido por Michael Curtiz (o mesmo de Casablanca) e William Keighley, o filme trata sobre a história de Robin de Locksley (ou melhor, Robin Hood). Simples. Por favor, estamos falando de um dos maiores ícones de todos os tempos, se você não conhece a história por favor, volte para nosso planeta e se integre com a sociedade. Darei uma pincelada básica: Nas Cruzadas o Rei da Inglaterra, Ricardo Coração de Leão (Ian Hunter) é capturado. Por isso seu irmão, Capitão Renault João (Claude Rains) assume o poder e começa a oprimir o povo, especialmente os saxões. Sir Robin de Locksley (Errol Flynn) é um nobre, saxão, ás no uso de arco-e-flecha, que começa uma revolta contra estas opressões do tirano rei. Nessa empreitada ele tem a ajuda da equipe com o pior nome de todos os tempos dos Merry Men, que se escondem na famosa Floresta de Sherwood, ajuda a todos os necessitados e conhece e conquista a simpatia (e algo mais) da nobre, e normanda, Lady Marian (Olivia de Havilland, eterno par romântico de Errol Flynn em filmes).
Bem, praticamente todos os detalhes mais conhecidos da lenda estão lá: Desde o famoso torneio de arqueria que Robin participa disfarçado, passando pela luta de bastão entre Robin e João Pequeno (Alan Hale), Frei Tuck (Eugene Pallette) carregando Robin nas costas e a luta final no Castelo de Nottingham. Vários outros personagens fazem sua aparição, dos Merry Men (rs) temos, entre outros, Will Scarlett (Patric Knowles) e Much (Herbert Mundin) e para antagonizar, além do Príncipe João, temos Sir Guy de Gisbourne (Sherlock Holmes Basil Rathbone) e o Xerife de Nottingham (Melville Cooper).

A colorização é fantástica, tanto que sempre falei que Technicolor é uma das maiores personagens do filme. Acho que foi o primeiro grande impacto de como as cores podiam trazer mais magia ao cinema (embora, um ano depois, viria o ápice deste impacto: "O Mágico de Oz"). Muito da alegria que o filme passa deve a este uso vibrante e ideal de cores. Todas as 11 câmeras Technicolor existentes em 1938 foram usadas neste filme.
Outro ponto técnico muito alto é a memorável trilha sonora de Erich Wolfgang Korngold, que se mostra perfeita em todos os pontos do filme: da aventura, a ação e o romance. O filme flui muito bem e não cansa! Tem alguns dos duelos de espada mais memoráveis da sétima arte. O filme venceu os Oscars ® das categorias de Melhor Edição, Melhor Direção de Arte e Melhor Trilha Sonora. Em 1995 foi considerado um dos "filmes cultura, historica ou esteticamente significantes" pelo National Film Registry e o personagem principal sempre é lembrado nas várias listas de Maiores Heróis da História do Cinema. Foi o filme mais caro feito pela Warner Bros. até então.

Sem dúvida é um dos melhores filmes que Hollywood nos mostrou em seus Anos de Ouro (talvez o melhor filme de swashbuckling de todos os tempos), se tornando um sucesso espantoso: uma das maiores bilheterias do ano, consolidou o rosto de Errol Flynn como ícone da cultura pop e se tornou o filme definitivo sobre Robin Hood (toma essa, Kevin Costner).

Indiana Jones pode ter revolucionado do gênero, mas, quando me dizem "vamos ver um filme de aventura" a primeira imagem que me vem a mente é Errol Flynn sorrindo, empunhando seu arco, na bela floresta de Sherwood. Experimentem! São bons momentos de emoção, alegria e empolgação.

As Aventuras de Robin Hood
(The Adventures of Robin Hood)
NOTA: 9,2
102 minutos, 1938, EUA
Direção: Michael Curtiz e William Keighley
Roteiro: Norman Reilly Raine e Seton I. Miller
Produtor: Henry Blake, Hal B. Wallis e Jack L. Warner. Produtura: Warner Bros. Pictures

DVD: Gosto muito do filme, mas ainda não o tenho. Ele saiu em uma edição dupla que ainda pode ser encontrado em várias lojas (online, mas pouquíssimas lojas físicas). Para quem não quiser tanto uma edição recheada de extras (seus loucos, comprem e me presenteie!) ele entrou na coleção Clássicos do Cinema Folha, ou seja, ao seu tempo certo virá numa edição simples mas com um bom livreto contando muito mais do que eu poderia e saberia contar!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Oi, você está sumido!

Achei curioso isso: Estava na faculdade quando encontro, em momentos diferentes, dois grandes amigos, a reação dos dois foi a mesma:

- Samuel, quanto tempo!

Quando estou voltando pra casa entro na bomboniere que eu costumo entrar, mas não ia a algum tempo, a atendente logo me diz: "Quem é vivo sempre aparece!"

Não é a primeira vez que reflito sobre isso, mas o engraçado é que, toda espécie de local/grupo/associação que participo, a reação é mesma. Sério, cansei um pouco de receber scraps/sms/sinais-de-fumaça falando "quanto tempo, por onde você anda" ou re-encontrar amigos que falem "você está sumido". O complicado de tentar aparecer um pouco em cada lugar é receber isso como resposta. Hoje já não levo mais ao lado ruim, mas já fiquei muito encucado com isso. Se todos acham que eu estou sumido, por onde eu ando então?

E, para cada um desses sumiços, sempre tem uma explicação plausível. Outros compromissos, horários desencontrados, barreiras, enfim, n coisas que a gente sempre pode inventar uma desculpa argumentar para explicar os porquês.

Não posso estar sumido em todos lugares, logo, se todos dizem que estou sumido, a única conclusão que chego é que habito em uma Zona Fantasma ou algo do tipo. Logo a única saída para situações como essa nem é a argumentação. É o concordar.

- Samuel, quanto tempo! Tá sumido, hein?

- É ando sumido, bjos!



quarta-feira, 22 de abril de 2009

Coisas que me irritam

Iniciando uma cessão seção nova aqui. Se falo sobre coisas que gosto demais, deveria falar também sobre o inverso: coisas que irritam, não gosto, detesto, detenho ódio ou similares. Pra começar com, digamos, pé direito, duas coisas:

I) Quando me explicam/ensinam/dizem o que eu já sei

Não sei quanto a vocês mas eu me irrito profundamente quando isso acontece. Me parece muito que a pessoa está duvidando de minha capacidade ou me chamando mesmo de burro. E sei que é uma regra da educação não ser ríspido, nem responder, nem nada. Mas eu sou uma pessoa muito gentil e educada então tenho direito aos meus desvios de carater deslizes.

II) Invasores de espaço

Acho que isso irrita a vocês também. Deixe-me explicar: Todo mundo tem um certo espaço, uma certa aura, de, sei lá, 3 a 5 centímetros, que você não quer que ninguém se aproxime sem permissão. É um espaço que eu chamo de "zona de conforto". Quando alguém fica te importunando nesse espaço, a irritação é alta. Ônibus e metrô lotado é o lugar onde isto mais acontece. Mas tem várias outras situações, como escada rolante lotada que a pessoa de trás insiste em "fungar seu cangote" para te demonstrar que ela é irritante ela está com pressa.

E quanto a vocês, se irritam com isso? Tem mais irritações?

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Pré-Iskontro Nacional

Em comemoração ao iSkontro mara que tivemos ontem (Isketcheiros: Perdidos em Quitaúna), voltarei a falar sobre o tema:

No meu primeiro post neste blog falei sobre o aniversário do Lucas, o Terceiro Iskontro Nacional de fecto. Depois, embalado pelo tema dissertei um pouco sobre o Primeiro Iskontro Nacional. Se seguir a lógica, para dar continuidade, eu deveria falar sobre o Segundo Iskontro Nacional. Ou não. Não mesmo. Não poderia seguir sem falar sobre os dias 29 e 30 de Julho de 2006, a primeira tentativa de um II Iskontro Nacional.


Trazendo à memória: Após o épico (e melhor dia do iSketch) I Iskontro era de se esperar que surgissem outras tentativas de encontro em massa de isketcheiros. Claro que levaria algum tempo, pois as pessoas de longe teriam que se programar e, principalmente, guardar algum dinheiro para viajar em tal empreitada. O tempo passou e o ano já era outro, o tão mal-lembrado 2006.
A idéia de um Segundo Iskontro (na época o termo Iskontro era reservado para os Iskontros Nacionais) persistiu, se não me engano fora até marcada a data do primeiro final de semana de Julho de 2006. Sugestões de lugares apareceram, lembro até que Lilith "cedeu" o sítio de sua família para que o Iskontro acontecesse. Porém, o iSketch não era e nunca mais voltou a ser o mesmo que em 2005, muitas brigas aconteceram, pessoas foram sumindo do jogo e o clima para o Iskontro foi esfriando. Depois Le passou por um sério problema pessoal e desconfirmou sua presença. Este foi o estopim para que várias pessoas (incluindo a mim) cancelassem sua confirmação e todos os planos para um grande Iskontro ruiram. Ou não.

No final de julho, Flora (do ES) e tchelo (o eterno mito, do PR) combinaram de fazer um iSkontro em Sampa, não amplamente divulgado (primeiro por causa desse clima ruim que ficou no jogo, mas principalmente porque tudo foi combinado menos de uma semana antes de acontecer), que começou numa hilária reunião de MSN. Este encontro ficou conhecido como Pré-Iskontro Nacional pois não foi Um propriamente dito, mas foi, como falamos na época, uma espécie de "prévia".
Apesar da pouca divulgação e do pouco tempo de preparo foi um encontro fantástico, com um bom número de pessoas. Apesar da idéia sair de tchelo e Flora a organização ficou comigo com o 138 (e, confesso, realmente essa organização foi muito fraca e, sem dúvida, a pior parte do encontro). Desta vez o local foi o Metrô Paraíso (claro que surgiram piadas de "um iskontro no paraíso". Claro que 90% das vezes eu que fiz a piada) de onde fomos ao Shopping Paulista (no começo da, dãr, Avenida Paulista). Além de tchelo e Flora (únicas presenças de outros estados) compareceram do "interior" de São Paulo: Gulliver, Monica_Bing e Yu_Bing. Da Capital apareceram os já veteranos em iskontros 138, iupiiii, Uiaaaa, luis_stock e Trinity, e Krys e nanda., que se iskontravam pela primeira vez. Após abraços e conversas comemos no Shopping, trocamos desenhos e, sem brincadeira nem hipérbole, demoramos horas decidindo o que fazer depois (horas essas que iupiiii usou para fazer um desenho clássico e fantástico!). Após fazer uma votação (?!?) se iríamos para um boliche ou uma sinuca decidimos que o iSkontro duraria dois dias! Iríamos a uma sinuca (a derrotada na votação) no mesmo dia e, quem pudesse voltaria no domingo para Imagem e Ação no Parque do Ibirapuera e boliche no Shopping Center Norte. Dito e feito, alugamos umas duas meses de sinuca onde quatro trios se enfrentavam (e kco sofria com a "capacidade" minha e de luis no jogo). "Conhecemos" um amigo bêbado e, quando ficou tarde as pessoas foram se despedindo (exceto eu, iupiiii, Uiaaaa, tchelo, Flora e Krys, que fomos a um barzinho na Paulista).

Domingo, Ibirapuera, manhã gélida. Imaginem uma época fria, num parque, numa manhã. Muito gelado mesmo! Ainda sim o pessoal compareceu para jogar o I&A da Krys. luis_stock, Monica e Yu Bing não foram e Gulliver chegaria mais tarde apenas para o boliche. Mas Kanon129 (vulgo clone irmão do 138) apareceu e se juntou aos demais. No I&A nos dividimos em 3 trios onde 138, Vitor e Flora foram campeões nas duas partidas recheadas de pérolas. Depois fomos ao Center Norte onde encontramos o Gulliver enquanto almoçavamos. Fomos ao boliche e nos dividimos em 2 pistas, o time 1 (iupiiii, Gulliver, tchelo, Krys e Trinity) e o time 2 (Uiaaaa, fLoRa, 138, nanda. e Kanon129). Desnecessário dizer que, com os excelentes kco, tchelo e Gui de um lado e os risíveis irmãos 138 do outro, o time 2 foi humilhado em todo tempo de jogo. Mas o que importa são as diversões e os momentos maravilhosos que passamos juntos ali. Amizade, alegria, confraternização. Depois fomos a Estação Tietê onde todos foram se despedindo aos poucos.

O Pré-Iskontro não foi um Iskontro Nacional, apenas por causa de sua pressa para ser realizado e sua divulgação pequena, mas foi quase. Tanto é que hoje ele também é conhecido como o Iskontro 1.5. Mas ele serviu perfeitamente para seus propósitos: deixar um "gostinho" de um Iskontro Nacional e encontrar e se divertir com amigos, seja o rever para aqueles que se conheciam, ou o finalmente se conhecer pessoalmente para os que não se conheciam. Amigos estes que, cada vez mais, se tornavam mais próximos, mais "de carne e osso".
Prova disso é que cada vez mais rareavam as piadas do tipo "tchelo, você é um bot?"

sábado, 18 de abril de 2009

61 filmes mais influentes

Passeando pelo vício pela internet, achei uma lista bem bacana na TotalFilm que elege, segundo os critérios deles, os 67 filmes mais influentes de todos os tempos. Adoro listas e adoro cinema, então li e resolvi passar para cá. Colocarei em azul os filmes que eu vi inteiros (vários aí eu vi poucas partes, ou vi na época que eu era burro não observava melhor os filmes, estes eu colocarei com outro tom de azul). Logo depois dos filmes segue a explicação do porquê ele entrou na lista, segundo a TotalFilm e minha tradução altamente porca:

A Saída dos Operários da Fábrica Lumiére (La sortie des usines Lumière - 1895) - Chega o cinema!
O assassinato do duque de Guise (L'assassinat Du Duc De Guise - 1908) - Primeirofilme com trilha musical.
Gertie The Dinosaur (1914) - Os filmes são animados!
Cabíria (Cabiria - 1914) - Os filmes ficam grandes!
O Nascimento de uma Nação
(The Birth Of A Nation - 1915) - É escrita a linguagem do cinema.
O Gabinete do Dr. Caligari (The Cabinet Of Dr Caligari - 1920) - O cinema fica insano.
Nanook, o Esquimó (Nanook Of The North - 1922) - O cinema se
torna um registro.
O Ladrão de Bagdá (The Thief Of Bagdad - 1924) - O material de fantasia.
A Última Gargalhada
(The Last Laugh - 1924) - O primeiro filme de "movimentação".
O Encouraçado Potemkim (Bronenosets Potyomkin - 1925) - Significadoatravés da montagem.
As Aventuras do Príncipe Achmed
(Die Abenteuer des Prinzen Achmed - 1926)
- O pioneiro dos filmes de animação.
Cantor de Jazz (The Jazz Singer - 1927) - Os filmes falam!
Metrópolis (Metropolis -1927) - Bem-vindo ao futuro!
Um Cão Andaluz (Un chien andalou - 1929) - O surrealismo abre os olhos.
Sem Novidades no Front (All Quiet on the Western Front - 1930) - Hollywood vai àguerra!
Aconteceu Naquela Noite (It Happened One Night - 1934) - A comédia romântica original.
Vaidade e Beleza (Becky Sharp - 1935) - A aurora da cor.
O Romance de um Trapaceiro (Le roman d'un tricheur - 1936)- A arte da narração.
Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White And The Seven Dwarfs - 1937) - Que venham os 'toons!
No Tempo das Diligências (Stagecoach - 1939) - A nova fronteira do Oeste.
Cidadão Kane (Citizen Kane - 1941) - Os filmes setornam cinemáticos.
Agora Seremos Felizes (Meet Me in St. Louis - 1944) - Os filmes encontram suaverdadeira voz.
Rashomon (1950) - O Oriente chega ao Ocidente.
Um Bonde Chamado Desejo(A Streetcar Named Desire - 1951) - Brando traz O Método.
Bwana, o Demônio (Bwana Devil - 1952) - 3D toma forma.
O Manto Sagrado (The Robe -1953) - Cinema se torna Wide.
Sementes de Violência (Blackboard Jungle - 1955) - Rock 'n Roll!
O Homem do Braço de Ouro (The Man With The Golden Arm - 1955) - Hollywood alcança as drogas pesadas.
Sombras (Shadows - 1959) - O padrinho do "indie".
Almas em Leilão (Room at the Top - 1959) - Classe se torna um problema.
Acossado (À bout de souffle - 1960) - Alcançando o próximo nível.
Psicose (Psycho - 1960) - O terror chega em casa.
Meu Passado Me Condena (Victim -1961) - O cinema sai do armário.
Banquete de Sangue (Blood Feast - 1963) - O horror se agita!
A Batalha de Argel (La battaglia di Algeri -1966) - Baseado em fatos reais!
A Primeira Noite de um Homem (The Graduate - 1967)- Os comuns se tornam os principais.
A Noite dos Mortos-Vivos (Night of the Living Dead - 1968) - O nascimento do terror.
2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey - 1968) - O espaço se torna"real".
Meu Ódio Será Sua Herança
(The Wild Bunch - 1969) - Atirando para matar!
Sem Destino (Easy Rider - 1969) - A mudança de uma era.
Sweet Sweetback's Baadasssss Song (1971) - O cinema negro ganha espaço.
Pink Flamingos
(1972) - Hora de pegar pesado.
Garganta Profunda(Deep Throat - 1972) - O pornô se torna mainstream.
Caminhos Perigosos (Mean Streets - 1973) - Ligando a jukebox.
Operação Dragão (Enter the Dragon - 1973) - As artes marciais chegam ao Ocidente.
Banzé no Oeste(Blazing Saddles - 1974) - Chega o humor moderno.
Nashville (1975) - Todo personagem é uma estrela.
Tubarão (Jaws - 1975) - E se fez o blockbuster.
Carrie -A Estranha (Carrie - 1976) - A aurora dos finais chocantes.
Guerra nas Estrelas
(Star Wars - 1977)
- O cinema se torna espetacular.
Halloween - A Noite do Terror (Halloween - 1978)- O horror "slasher" chega.
O Portal do Paraíso
(Heaven's Gate - 1980) - O prego no caixão do movimento autoral americano.
A Morte do Demônio (The Evil Dead - 1981) - O terror se torna sórdido.
Blade Runner - O Caçador de Andróides
(Blade Runner - 1982) - E chega o futuro.
Tron - Uma Odisséia no Espaço
(Tron - 1982)
- E chega o CG.
Flashdance
(1983)
- MTV chega para ficar.
O Segredo do Abismo
(TheAbyss - 1989) - Computadores podem fazer personagens agora.
Faça a Coisa Certa (Do The Right Thing - 1989) - Enfrente o Poder.
Sexo, Mentiras e Videotape
(Sex, Lies, and Videotape - 1989) - E chegam os"Sundance kid"s.
Batman (1989) - O cinema da sinergia.
Exterminador do Futuro 2: O Dia do Julgamento
(Terminator 2: Judgment Day - 1991)
- O sintético está aqui.
Cães de Aluguel (Reservoir Dogs - 1992) - Hollywood e a cultura pop.
Toy Story (1995) - Os desenhos alcançam uma nova dimensão.
Twister (1996) - O DVD chega na sua casa!
O Pentelho (The Cable Guy - 1996) - "Show me the money!"
A Bruxa de Blair (The Blair Witch Project - 1999) - Filmes se tornam digitais.
Matrix (The Matrix - 1999) - "Bullet-time!"

No geral achei uma boa lista, alguns realmente eramessenciais que aparecessem, mas senti falta de alguns filmesestrangeiros (principalmente A Regra do Jogo) e outros filmespioneiros (trocaria "Carrie" por "Les Diaboliques"). Mas ainda sim uma lista bem bacana-supimpa-xuxubeleza. Mas apenas 13 filmes de 67, eu realmente estou bem fraco no quesito cinema. E você, quantos filmes daí você já assistiu?

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Ou não.

Ia falar algo sobre o No Pants de hoje. Mas foi tão bagunça, tão insosso, tão longe da idéia de Flash Mob, parecia tão mais uma muvuca pra se mostrar pro Pânico, que vou me abster de falar qualquer coisa sobre isso. Ou não.
Iskontros são muito mais divertidos e mais organizados. E você não precisa tirar as calças.

Estes dias uma amiga minha chegou para mim e disse: "Oi, você vai no No Pants amanhã?". Eu respondi:
"Oi, se pá, né?"
Responder usando apenas monossílabas com duas letras cada ou é muito conhecimento ou muito descaso do nosso idioma. Ou não.

Para encerrar, quero dizer que criei minha nova teoria:
É possível colocar a expressão "Ou não" no final de toda frase e ela ainda ter sentido e, em muitos casos, ter mais sentido ainda. Ou não.

Minha terceira filosofia! Um dia coloco as outras duas! Ou não.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Olimpíadas e as Drogas

Bolt pede desculpas por declarações sobre a maconha
"Na semana passada, atleta afirmou que 'na Jamaica, todas as crianças sabem acender um baseado'"


Que decepção, Bolt...

Mas o que me espantou nessa notícia é que mais um campeão olímpico declara que já usou maconha e pede perdão por isso. E não estamos falando de meros desportistas olímpicos, mas sim dos dois maiores campeões dos Jogos de Pequim.
Será que também um dos nossos campeões olímpicos confessará que usou drogas que não caracterizam doping? Porque já temos fotos:


Amo muito tudo isso

6 Pequenos Pensamentos

1) Não entendo porque raios as pessoas usam o "set your status here" do Orkut como se fosse o Twitter. Ou vice-versa. Ou entendo, mas queria colocar isto aqui de alguma forma.

2) Perdendo tempo Passeando pela internet li comentários de pessoas que se decepcionaram com o filme de Dragon Ball. Sinceramente, eu que me decepcionei com a raça humana: Quem, numa consciência pura e vital para sobrevivência de nossa espécie, teria esperanças que algo bom saísse disso?

3) Creio que, depois de quatro anos gastando 2 horas por dia de condução, eu enjoei de viajar. Percebi isto porque, tanto na ida quanto na volta de minha viagem no final de semana, me preparei psicologicamente para o cansaço que vem (e veio). Como só queria dirigir para viajar, isso enterra minhas chances de um dia ter algum prazer em conduzir um veículo.

4) Claro que, como sou cético e falso, tenho esperanças de, no futuro, perceba que me enganei sobre o "não terei prazer em dirigir".

5) Sim, sou falso. Percebi isto esses dias, ao ver que, além de ocultar várias verdades eu minto frequentemente e muito bem: Sou expert em falar "tudo bom?" "tudo e você". Farei como Monstro me ensinou e cortarei logo esse lenga-lenga mentiroso quando for falar com alguém.

6) Assisti Doug hoje Doug de verdade, não aquele lixo que a Disney fez depois. Porque as coisas se tornam mais saborosas apenas por serem nostálgicas? Infância dá um sabor especial pras coisas (por isso adoro Tubaína). Estou eufórico porque existe o boato de que DuckTales passará novamente na TV.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Livros que andei lendo (parte 1)

Para voltar do feriado (que foi bom demais mas não falarei nada porque cansei de posts "diarinho" seguidos), resolvi falar sobre os últimos livros que eu li. Recentemente me perguntaram quais últimos livros que li e percebi que foram poucos. Engraçado que gosto muito mais de ler do que assistir filmes, mas eu coleciono DVD's, geralmente tenho mais preguiça de começar um livro do que um filme, gosto mais de estudar Cinema do que Literatura e para complicar de vez o texto gosto muito mais dos filmes que amo do que dos livros que amo. Mas ler é uma das minhas apreciações e percebi que li mais nesses últimos dias do que eu pensava. Como não estou a fim de criar um post para cada um destes livros, compilarei aqui:

Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (The Lord of the Rings: The Return of the King) - J. R. R. Tolkien : Um dia desses revi cenas do segundo filme da trilogia Senhor dos Anéis e resolvi pegar o único livro que tenho dos três e (re)ler. Minha opinião continua a mesma: Maravilhoso. Sem dúvida o melhor dos três livros: Sem nenhuma parte lenta (que acontece nos dois anteriores) e a conclusão de uma história sublime. Adoro diversas partes desse livro, principalmente a Batalha dos Campos de Pelennor e o Expurgo do Condado. Acho lindo também o clima de despedida que tem no final do livro, com a partida dos Portadores do Anel. Fora que, de bônus, temos os apêndices para quem tem muito tempo livre quem deseja se envolver mais com a mitologia criada por Tolkien. Adoro Senhor dos Anéis, acho uma saga espetacular com personagens muito envolventes e, provavelmente, criarei um post só pra esta trilogia, que tem em Retorno do Rei um excelente final. Nota 9,5

Artemis Fowl: O Menino Prodígio do Crime (Artemis Fowl) - Eoin Colfer : Me emprestaram faz algum tempo, mas só li recentemente. Uma leitura bem leve e uma história muito criativa: É uma mistura de espionagem com mitologia clássica (não a grega, mas elfos, anões, magia, duendes, goblins). Tudo bem estruturado. Se trata sobre o jovem Artemis Fowl, uma criança que é o maior gênio do crime, o maior QI da Europa e que acaba se envolvendo com o segreto mundo das fadas (que habitam debaixo da terra). Não é nenhuma obra-prima, mas é uma boa diversão. Excelente sugestão para pessoas mais jovens que não tem o hábito de ler. Nota 7,8

O Apanhador no Campo de Centeio (The Catcher in the Rye) - J.D. Salinger : Clássico é clássico, isso é inegável. Um livro que pretendia ler a tempos mas só tive a oportunidade agora e, infelizmente, não pude terminar porque o livro não é meu e eu tinha que devolver. Mas adorei tudo que li até então: apesar do clima bem anárquico (que, normalmente não gosto), ele é uma história recheada de tiradas sarcásticas do nosso dia-a-dia. Muitas coisas até que eu concordo e eu mesmo não sabia. Mas, assim, muito sarcásticas MESMO. Até onde eu li o livro não me decepcionou e pretendo terminá-lo em breve.

Artemis Fowl: Uma Aventura no Ártico (Artemis Fowl: The Arctic Incident) - Eoin Colfer : Sequência do livro que falei pouco acima, agora o jovem gênio do crime tem que se aliar com seus inimigos do mundo das fadas para resgatar seu pai. Porém, isso é apenas uma ponta de algo muito maior que estava rolando antes. Terminei hoje e achei superior ao primeiro livro. Não cai no Pecado número 1 das sequências (Pecado Número 1: Sequências apertam a tecla "dane-se" e não tem um bom final e/ou um bom início, te obrigando a conhecer a obra anterior), porém em alguns momentos é detalhista demais para um livro de público alvo juvenil ou seja alguns jovens vão dormir ou desistir em algumas partes. Interessante. Nota: 8,2

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Pequena Pausa

Continuando com o diarinho:

Viajarei na Páscoa (Sol da Vida, melhor lugar do mundo!), sem contato algum com o vício a internet, então não teremos posts longos nem curtos por algum tempo. Para não deixar o blog vazio no feriadão prolongado temos uma piada que vi hoje:

Eu ri, confesso. Isso me lembrou de uma outra piada, ligeiramente adaptada e do mesmo nível: "Na mesma sala estão um argentino e um político. Na sala existe uma bomba e você tem tempo para salvar apenas um deles. O que você faz? Toma um café ou vai ver seus scraps no Orkut?"

Contei essas duas piadas para minha irmã. O comentário dela foi: "Coitadinhos dos argentinos, eles são tão bonitos".

É, com certeza minha irmã fez a melhor piada do dia.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Sutilezas do Destino

Pois é, adoro as contradições da vida. Hoje fui buscar minha carteira de motorista definitiva... que vence daqui a 5 anos. Parecido com isso só saber que, na faculdade, as disciplinas optativas são obrigatórias. O que me convence que as pessoas não sabem que nosso idioma é tão rico que não há necessidades dessas contradições.

E, mesmo ciente disto, continuo usando gírias que aprendi graças ao uso da internet e colocado no meu dia a dia. Nada grave, porém o vício em "fica a dica" se tornou insuportável. Monstro já fez um post sobre isso e, talvez, um dia faça o meu. Mas espero que o "Q", o "cálice" e o "morri" não apareçam no meu dia-a-dia.

Em tempo e tudo a ver, estes dias fiquei sabendo que, em Curitiba, a Rua 24 Horas continua fechada.

domingo, 5 de abril de 2009

Casablanca

"You must remember this"


Um dos motivos que me fez criar retomar um blog foi minha vontade de falar um pouco sobre meus filmes favoritos. E, entre tantos filmes que gosto, não tinha como não começar pelo que, hoje, considero meu favorito: O clássico de 1942, Casablanca.

O filme foi filmado e lançado durante a Segunda Guerra e, se situa exatamente nessa guerra, na cidade de Casablanca, no Marrocos Francês, região que, ao contrário da Metrópole, não fora invadida pelos Nazistas. Por isso (e, por localização estratégica), ela é ponto fundamental para quem quer escapar da sangrenta Europa e chegar a livre América. Essa é a premissa básica, mas logo somos apresentados ao clima da cidade: movimentada, onde muitos tem sonhos e a grande maioria destes se revelam utópicos. Depois conhecemos ao lugar mais popular da cidade, um bar onde de destinos se cruzam, a diversidade cultural dos frequentadores é enorme e recheado por coadjuvantes carismáticos: a Cantina de Mos Eisley Rick's American Bar. Rick Blaine (Humphrey Bogart) é o nome do seu dono, um americano altamente cínico, sarcástico, irônico e, porque não?, canastrão (mesmo assim, um dos personagens mais adoráveis da história do cinema). Depois somos apresentados aos "sonhadores da liberdade" recém-chegados a cidade: Victor Lazlo (Paul Henreid), maior ícone da resistência européia aos nazistas e sua esposa Ilsa Lund (Ingrid Bergman). O casal procura uma chance de escapar da América (praticamente impossível, porque Lazlo é vigiado frequentemente). O complicado é que talvez essa saída só esteja no bar do Rick. E Ilsa é o antigo amor de Rick em seus tempos parisienses). E, depois desses acontecimentos, todos devem tomar decisões importantes, lutando ou seguindo seus corações.
Parece simples, mas ainda é pouco. Para antagonizar temos o ambíguo e cínico Capitão Renault (Claude Rains), da pólicia local, e o Major Strasser (Conrad Veidt) do 3º Reich. Isso sem contar os vários coadjuvantes do filme que, como já disse, são altamente carismáticos (de verdade. Pensei em citar um ou outro, mas seria injustoi porque todos te cativam de alguma maneira ou de outra). As músicas do filme são excelentes, praticamente todas tocadas por Sam (Dooley Wilson), painista do bar e amigo de Rick e Ilsa. Destaque, obviamente, para "As Time Goes By", música que, após o filme, se tornou ícone cultural e parte do imaginário coletivo.
O roteiro é excelente e o filme é recheado de cenas marcantes. Um destaque é quando o hino da França, "A Marselhesa" é tocado. Até hoje, mesmo vendo essa cena dezenas de vezes, ela me emociona. Os diálogos são incríveis! As falas sarcásticas e irônicas do Capitão Renault e, principalmente, de Rick são fantásticas. Isso sem contar o número enorme de frases marcantes que entraram para a história do cinema e/ou foram homenageadas a exaustão, como: "Play it, Sam. Play 'As Time Goes By.'"; "Here's looking at you, kid."; "Of all the gin joints, in all the towns, in all the world, she walks into mine."; "Kiss me. Kiss me as if it were the last time."; "Round up the usual suspects."; "I think this is the beginning of a beautiful friendship"; "We'll always have Paris".
O filme não é cansativo, seus 102 minutos passam de uma maneira deliciosa e cada detalhe e frase tem seu impacto, tanto é que as cenas permanecem na sua mente por dias e dias. Confesso que a primeira vez que assisti eu dei uma nota 8,5 para o filme, mas ele retornava tanto a minha mente que pensei "acho que gosto mais do filme do que eu creio que goste". Revisitei Casablanca e adorei. Cada vez que assisto me apaixono mais. Creio que o filme é atemporal, toda sua temática é atual e, digo mais, considero um filme de apelo eterno e universal.
Claro, o filme não é perfeito, mas recomendo que todo mundo assista. Caso não goste tanto quanto eu gosto, com certeza achara que é "pelo menos" um bom filme. Eu já não consigo resistir e sempre imagino aquela doce voz da Ilsa dizendo "Play it again, Sam"

NOTA: 9,8
102 minutos, 1942, EUA
Direção: Michael Curtiz
Roteiro: Julius J. Epstein, Philip G. Epstein, Howard Koch
Produtor: Hal B. Wallis, Produtura: Warner Bros. Pictures

DVD: O filme saiu numa versão dupla (que possuo) e recomendo a todos, pois os materiais extra são excelentes (tirando os comentários em áudio que não são legendados e meu inglês é péssimo). Existe uma versão simples, creio que seja apenas o Disco 1 da versão dupla. Acho uma opção válida, mas, se for assim, preferiria ter a versão recém-lançada da coleção Clássicos do Cinema Folha, que vem com um disco do filme e um livro com explicações de produção e os et cetera e tem praticamente o mesmo preço.

sábado, 4 de abril de 2009

Diário :P

Hoje teve um mini-iSkontro, um almoço no Rockets bolado pela Lindy que se seguiu para alguns instantes no prédio do Tainha, depois casa da Ju e finalmente um barzinho perto da Augusta. No Rockets fomos: eu, Lindy, Orellys, Tainha, julyana-sp e Lesada. Mestre_Yoda e Monstro deram uma passada rápida e ficaram para algumas conversas e fotos. Depois, tanto july como Tainha foram embora e os demais foram pra casa da E=mc2. Depois Orellys foi embora e depois chegaram Nani (prima da Lindy) e Monstro Parte II: o Retorno. Indo para o barzinho SiSi se juntou a nós e Tainha chegou quando eu ia embora.

A parte que queria contar é: incrível como iSkontro são momentos alegres e contentes, mesmo acontecendo TANTA coisa errada. Sério, este foi o iSkontro que mais vi as leis de Murphy trabalhando contra nós e muita coisa chata aconteceu (não vale a pena contar porque não confio em vocês são problemas que, digamos, não devem ser citados). Mas, mesmo com tantas desavenças, o resultado final foi positivo. Gostei muito do dia e saí muito alegre. Adorei rever pessoas tão queridas, finalmente conhecer a lendária casa da Korri e conseguir arrancar algumas palavras do Orellys. Realmente, não tem como explicar a magia que acontece nos fantásticos encontros desse povo doido do iSketch. Nem que seja em encontros tão pequenos.

E que venha amanhã, com mais iSketcheiros!

Frase do dia: "Não estou ouvindo passos" - Lesada

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Primeiro Iskontro Nacional

Já que o assunto da vez é iSkontro, irei falar um "pouco" sobre um dos dias mais mágicos da minha vida e, na minha opinião, o dia mais incrível que o iSketch já teve: 09/07/05, o Primeiro Iskontro Nacional. Antes, tentarei lembrar de algumas coisas que aconteceram e prepararam o caminho para que este dia se realizasse. O que não impede o texto de ter falhas, afinal minha memória não é perfeita e muitos detalhes eu posso ter perdido ou confundido.


Em primeiro lugar, esse não foi o primeiro encontro de jogadores brasileiros de iSketch, pois algumas pessoas já haviam feito isso antes, mas sempre em grupos pequenos. E, essa não fora a primeira tentativa de fazer um iSkontro de grande porte, mas as tentativas anteriores, infelizmente, não foram para frente e um grande encontro entre iSketcheiros continuava como uma lenda inalcançável. Em 2005 eu comecei a jogar e, poucas semanas depois, comecei a conversar e me enturmar com o "povo viciado" e algum tempo depois comecei a conhecer alguns veteranos, que eu sempre chamarei de lendas, que estavam sumidos mas voltaram a jogar nessa época (aliás, volta de veteranos do limbo foi relativamente frequente nesse ano), entre eles estavam Uiaaaa e o iupiiii. Após algum tempo conversando com os dois, nós planejamos fazer algum encontro em São Paulo. O plano era ser um encontro pequeno, apenas para jogar um boliche ou uma sinuca. Até que um dia, conversando com Uiaaaa na própria tela "Chat" do iSketch, nós tocamos nesse assunto e Lis disse: "Que legal! É só marcar o dia que nós [se referindo a ela e Le] apareceremos!". Lembro que nesse momento nós dois fomos para o MSN entramos em êxtase com o que lemos, embora ainda céticos (afinal era um sonho). O que era para ser apenas um encontro pequeno e local estava se tornando em um encontro em massa. Mas, para que isto saísse do papel e acontecesse algo realmente grande, precisaríamos de ajuda, e o próprio Uiaaaa citou o nome ideal para tal tarefa, talvez a pessoa mais frequente da época e, sem dúvidas a que conhecia mais gente: Skol. Pronto, com os "irmãos quatro vogais" e Skol no comando e a confirmação da presença da Le, o sonho foi saindo do papel e tomando forma. O assunto da vez em toda tela Chat era o Encontro Nacional.
O principal motivo pelo qual os iskontros não dão certo é a indecisão na hora de escolher local, data e hora. Creio que até por causa da Skol, isso acabou rápido. A data foi escolhida: 9 de Julho de 2005. O horário era 14h e o local eu não me recordo quem escolheu, fico na dúvida se foi o Uiaaaa, o iupiiii ou a KK2005, só me recordo que foi a última que reservou uma mesa para um bom número de pessoas na Shopperia Braumeister no Shopping Santa Cruz (local escolhido por ser um Shopping - lugar aberto, ideal para um encontro desse tipo - em um metrô - ideal para quem vez de fora de São Paulo). Pensando hoje, quase quatro anos depois, acho engraçado que tenha dado tão certo sem a necessidade de um local de discussão (não surgiram tópicos nem na comunidade do Orkut nem na, já finada, comunidade do MSN) e sem aquela "lista de confirmação". As pessoas confirmavam-se ou desconfirmavam-se umas as outras, tudo dentro jogo, ou por outra forma de contato, e ninguém sabia uma lista plena de quem pretendia ir ou não). Coisas que para iskontros atuais as pessoas dão tão valor e não influenciaram em nada na realização do Primeiro. O importante é que, data, horário e local decidido, só restava aguardar a chegada deste grande dia.
Pelas próprias conversas dentro do jogo ou no MSN, eu fiquei sabendo que Le e Lis chegariam de avião um dia antes. E, graças ao Biel de Brasília, eu soube o horário aproximado que o vôo chegaria (porque o próprio Biel viria de avião e marcou com elas para que os dois vôos chegassem no mesmo horário. Infelizmente, Biel não pôde vir ao iSkontro, mas o vôo das duas já estava comprado). Sem sequer avisar as duas, eu fui para o Aeroporto de Congonhas pela primeira vez na vida e me virei para achar algum lugar de onde chegaria algum vôo de Porto Alegre por volta do horário que Biel me falara. Hoje também entendo isso como loucura, mas eu amava (e amo) essas duas de uma forma tão grande que não me importaria em ter este trabalho todo e não as encontrar. Era um trabalho que valeria a pena se desse certo. E, graças a Deus, deu. Após algum tempo de espera, olhando para todas as pessoas de todos os vôos que chegavam do Sul naquela plataforma, eu as avistei. Lembro que nosso olhares se cruzaram e, depois fiquei sabendo que a Le havia olhado para mim e falou para Lis: "Eu conheço aquele gurizinho". Após falar isso, ela jogou todas as coisas para a Lis e saiu correndo ao meu encontro. Me lembro apenas de ficar parado e abrir os braços esperando um abraço. E, sem dúvidas nenhuma, digo que até hoje foi o melhor e mais gostoso abraço da minha vida. Havia encontrado minha "mama" e minha "maninha" adotiva. Se tudo isto tivesse acabado ali, estaria ótimo. Mas viriam mais coisas. Nesse mesmo dia fui com elas até o hotel e depois ligamos para o Pelicano que apareceu e juntos fomos comer em algum lugar. Muitas conversas, abraços fortes, momentos incríveis! Falando sobre as pessoas e o jogo que nós amávamos e fazendo isso de uma forma pessoal, corpórea. De uma maneira tão assustadora que não parecia que nos conhecíamos apenas a alguns meses e sem contato pessoal, mas como velhos amigos que não se viam a tempos. Para finalizar, lembro que quando cheguei coloquei algumas fotos desse encontro com os três e uma pessoa da própria cidade de São Paulo disse que, olhando para estas fotos, gostou tanto de ver aquele momento de felicidade que foi ali que ela decidiu aparecer no iSkontro no dia seguinte.


Enfim, 09/07/05, o dia do iSkontro Nacional. Mesmo antes de chegar ao Shopping eu fui até a rodoviária do Tietê para me encontrar com a Laupe! Conhecê-la foi apenas a primeira das grandes emoções que tive naquele dia. Pegando o Metrô, ainda na estação Tietê nos encontramos com a ploc{!} e com o Pelicano e já viemos conversando muito pelo trajeto de trem. Chegando já havia um grupo de pessoas na frente da choperia e eu já deduzi que eram do jogo porque reconheci a Rachel_Green, uma das poucas pessoas que consegui reconhecer pelas poucas fotos que eu vi de cada um. Antes mesmo de entrar na choperia, muita conversa e muita emoção aconteceu. Conhecer o tchelo, até então uma lenda que todos queriam ver se ele era um bot ou não (talvez a piada mais frequente do dia), até um dos momentos mais emocionantes pra mim que foi encontrar com o Gulliver.
A partir daqui fica complicado colocar em palavras tudo que aconteceu. Em 2005 eu defini "como um sonho que ainda não despertei", momentos realmente mágicos. O dia 08 já havia sido magnífico, mas no dia 09 conheci pessoalmente algumas das melhores pessoas que existem no mundo. Mesmo. Alguns amigos e lendas deram um passo a mais e se tornaram "de carne e osso" para mim. Aqueles que eu não conhecia do jogo se mostraram excelentes pessoas. Como eu disse em 2005: "Digamos que eu não vou acreditar que esse dia existiu até o fim da minha vida. Só presenciando mesmo. E repito, só quem está lá (no iSketch) pra saber como essas amizades são importantes."
Difícil falar a ordem dos acontecimentos. Não me lembro quem foi chegando na ordem e quando, nem tudo que eu tentei falar com cada um. Lembro que, quando a KK chegou, entramos na choperia e sentamos na mesa reservada, enquanto mais pessoas iam chegando. Me lembro que no começo todos estavam quietos, poucas conversas (há! até eu, que hoje tenho fama de "matraca de iskontros"), mas aos poucos o pessoal foi se descontraindo. Aliás, isto era previsível, afinal praticamente ninguém se conhecia pessoalmente (creio que apenas aqueles que apenas Mi e tchelo, Uiaaa e iupiiii, Pelicano e ploc{!} e os que eram parentes entre si é que se conheciam pessoalmente). Quando a Le chegou, me lembro que o silêncio acabou de vez, ela chegou com aquela alegria que só ela é capaz de trazer e foi logo conversando com todo mundo, desinibindo a todos. E, se havia alguma dúvida que o pessoal foi se desinibindo basta dizer que quando a Skol chegou aí sim que o silêncio não reinou em nenhum lugar daquela mesa. Irritamos demais os funcionários da choperia porque nós mal consumíamos, era uma barulheira de várias conversas simultâneas, papéis e mais papéis e fotos e mais fotos. Cada um querendo ter um desenho, uma assinatura, uma foto com um amigo, com um conhecido do jogo, que agora se tornava mais real.
Listando, foram pessoas de vários lugares: Do Rio de Janeiro, Laupe. Do Paraná, tchelo, o mito eterno. Do Rio Grande do Sul, Le e Lis. Do interior de São Paulo, Rachel_Green e seu noivo, Skol, ploc{!}, Gulliver e Monica_Bing. E de São Paulo Capital, a leva: Cookie, lineh e mais duas filhas, 138, Bruxa71, iupiiii, Uiaaaa, Jose, KK2005, Trinity, Mi^^, luis_stock, Maira_Pinup e Pelicano. Durante o dia recebemos ligações do gabrielb (de Sampa mesmo) e da Tixa (de Santos). Até mesmo um adesivo comemorativo foi feito pela KK2005 e ilustra este texto (aliás, tenho ainda alguns desses adesivos, muito bem guardados). Realmente não faltou surpresas, conversas, choros e muitos choros na hora das despedidas, fotos, desenhos, até mesmo pérolas (constituição com ~ no ç é inaceitável) e, principalmente, alegria e amor, este último inexplicável. Era como se uma aura de amor envolvesse todo aquele lugar e todas aquelas pessoas. Digo, sem medo de errar, que cada um ali adorou todos que foram, mesmo se tenha só conversado um pouquinho ou apenas se olhado. Dava pra sentir esse amor na pele, em cada olhar, em cada sorriso sincero. Se eu ficasse apenas olhando a face de cada um lá, eu já estaria muito mais que satisfeito por presenciar essa felicidade sem tamanho. Em apenas poucos momentos era como se todos nós nos conhecessemos a épocas, a mesma sensação que tive com Le e Lis um dia antes.
Eu sou eternamente grato por cada um que fez desse dia o melhor dia da história do iSketch, a cada um que foi, a cada um que nos deu apoio e a toda a família iSketcheira, porque nada disso teria acontecido se essas amizades dentre do jogo não existissem.

Já fui em muitos iskontros depois deste, mas não tenho nem como comparar com os momentos épicos (obrigado pelo termo correto, Gull!) acontecidos em 09/07/05. A magia foi única. Para terminar, porque apesar de tentar eu nunca consigo escrever tudo o que eu queria, coloco as palavras que o maior isketcheiro de todos os tempos disse sobre este dia:
"eu jah sabia! :D ...que seria assim, perfeito! que seria indescritivel! que eu nao iria me arrepender mesmo! que voltaria pra casa sentindo saudade! que nao iria querer ir embora! poxaaa, mas serio, nem com meus poderes "videnticos" (:D) poderia imaginar que seria assim... hehe, nao vi luz de amor nenhuma nao, mas que ela tava lah, tava! com certeza! nem em sonhos seria tao perfeito! nem se fosse o melhor artista do mundo, conseguiria pintar sorrisos tao alegres e abracos tao apertados... e nem se eu fosse o melhor escritor do mundo, conseguiria traduzir aqui o q foi tudo aquilo... soh sabe quem tava lah :D haverao outros! bjoss!" - tchelo