domingo, 28 de junho de 2009

O que o Brasil tem de pior...

...

são os comentaristas esportivos.
Acompanhar pela TV aberta a final da Seleção Brasileira na Copa das Confederações foi um martírio. E não foi pelo sufoco que os EEUU (sou nerd e daí?) deram, mas sim pelas opções: Entre ouvir o Galvão Bueno e o Neto a solução é apenas uma: Ligar o bom e velho rádio AM e deixar a TV no mudo.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Mulher Invisível

Hoje assisti o filme nacional Mulher Invisível, aquele que a Luana Piovanni faz o papel de uma mulher perfeita. Bem, vamos ao lado críticos: É uma comédia comum, ou seja, não se pode exigir alto nível, ainda mais com a falta de pudor no vocabulário em filmes nacionais (leia-se palavrão, *****!) ou ainda com falta de pudor nas atitudes de muitos personagens. Obviamente segue um bom clichê embora eu tenha me surpreendido com a última reviravolta do filme (que não deixa de ser clichê, mas imaginei um clichê diferente). Reviravolta esta que é, na verdade, a melhor parte do filme.

Ou não.

Mas foi exatamente nesta parte que eu deixei de assistir o filme como "filme" e comecei a pensar em minha vida. Apesar de assistir um bom número de obras de arte cinematográficas, são poucas que me fazem refletir na minha vida, ou seja, no passado, presente, futuro. Estas últimas cenas do filme me lembraram um episódio forte de minha vida, que, aliás, parando pra passar depois chega a ser uma tremenda ironia porque os nomes dos personagens realmente trazem algum correspondente com os nomes das pessoas reais. *medo*
Se havia se instaurado uma falta de criatividade em mim, lendo este post e o anterior percebo que estou an fase emocional. E o filme tinha que lembrar logo uma das poucas coisas que me arrependo de ter feito na vida.
Assim, eu sou uma pessoa gente boa, confesso isto. Tento agradar todo mundo, sou simpático com a maioria absoluta e coisa e tal. Isso não me impede de cometer alguns deslizes, isso é normal e até eu mesmo relevo. O complicado é quando existem situações que eu realmente me arrependo e ficam me martirizando o resto da minha vida. Aconteceram, deixe-me pensar, 6 situações destas. E esta comédia com Selton Mello me fez lembrar uma.
Sei lá, existem momentos que eu desejo voltar no passado e, mesmo correndo o risco de perder a oportunidade de viver coisas excelente que vivi, queria ter mudado algumas atitudes. E de todas as coisas que eu fiz que me arrependi, tinha que ser logo aquela que envolvia um número maior de pessoas que eu amei. É complicado.
Não quero citar nomes nem nada. Aliás, estou colocando isto aqui para que eu, um dia, possa ler no futuro e lembrar como me senti rememorando este episódio. Só posso contar que o final deste episódio não se parece com o final do filme (porque a vida não é clichê em todos momentos) e não foi muito feliz. Mas fico mais contente que não tenha sido bem feliz para mim. São necessárias muitas cicatrizes para aprendermos nesta vida.



Ah, sim, em tempo... Uma nota 6,5 pro filme. E tá alta porque me fez lembrar tudo isto que, apesar de algumas dores, foi uma das minhas melhores fases. O filme realmente pega pesado em algumas atitudes que nem sou fã. Mas vale a pena o ingresso sim.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Maiconjéquisson? Não...

Hoje faleceram Michael Jackson e Farrah Fawcett. Mas só soube disto quando já sabia o que postar. Como estou numa crise aguda de criatividade, irei postar o que já havia pensado. E nem ousem reclamar.

Hoje trabalhei. Ok, tem gente que não considera aulas particulares como trabalho, mas, a partir do ponto que não sou eu que escolhe os alunos e tem uma entidade que me contata sempre que há a possibilidade de uma aula minha, eu considero isto como trabalho.
Este era o ponto que eu avisaria que o trabalho era aulas particulares, mas já fiz isto no primeiro parágrafo (e falar comigo é um dos meus melhores passatempos). Então agora vem o ponto que eu deveria falar que sentia saudade isto. Lecionar é uma atividade que eu adoro. Adoro demais! Hoje, mesmo não conhecendo os dois alunos antes, foi uma experiência muito legal! Tudo pelo prazer de se sentir útil, se sentir parte de algo que ficará por muito, muito tempo. Não existe valor para algo assim.
Eu realmente me senti muito bem e queria compartilhar isto com vocês porque sou nerd anti-social e nem tenho amigos gosto de falar deste tipo de coisa com os outros.

domingo, 21 de junho de 2009

Músicas Q/

Mais uma pergunta, só pra ir tirando umas teias de aranha daqui (porque estava bastante atarefado com iSketch 10 Anos outras coisas):

Eu falarei algumas palavras e comente abaixo qual a primeira música que vem na sua cabeça lendo-as:

- Today


- Yesterday


- Help


- Somewhere


(só pra ver se alguém pensa em alguma diferente das que vieram na minha cabeça)

terça-feira, 9 de junho de 2009

"Famosos"?

Estes dias zapeando pela televisão com minha família, deparamos com um novo reality show onde os famosos ficam numa fazenda. Bem, tentei reconhecer algumas destas pessoas, reconheci bastante até. Aí aparece um ser que não faço a menor idéia de quem seja e aponto para ela e pergunto "pai, mãe, quem é essa aí?"
Aí meu pai me responde: "Essa é irmã/filha/prima (não me lembro direito) de um cantor sertanejo (que, obviamente, também não me lembro)!"

Aí eu pensei: Sinceramente, se uma pessoa precisa ser lembrada por ser parente de outro famoso, ela não é famosa.


Ou, por algum acaso, vocês reconhecem Maria Bethânia como "aquela irmã do Caetano"?

sábado, 6 de junho de 2009

Tetris!

Falando em jogos, não é só o iSketch que completa um aniversário redondo nestes dias!

Tetris comemora 25 anos hoje! Parabéns ao mais viciante e mais perfeito jogo de todos os tempos!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Xenozoic Tales

Dando sequência a "Coisas que eu gosto pacas" vou para uma série de quadrinhos, que, como muitas semelhantes, se espalhou sob diversas mídias. Vou falar de Xenozoic Tales, mais conhecido como Cadillacs & Dinosaurs!


Em 2020 devido ao aquecimento global crescente no planeta, a maioria dos seres vivos morreram. Os sobreviventes fugiram para o subterrâneo. Quando voltam a superfície percebem que o mundo está muito mais perigoso e que tem que conviver com dinossauros e outras outrora extintas criaturas, pois o mesmo efeito ecológico estranho resultou no ressurgimento de várias espécies pré-históricas. Estamos, na Era Xenozóica, no Século XXVI e as pessoas estão repovoando a terra em um modelo tribal para sobreviverem. Este é um mundo de Cadillacs e Dinossauros. E é neste mundo pós-apocalíptico que vivem nosso heróis.
O herói principal é o aventureiro Jack Tenrec, um perito na arcaica profissão de mecânico de automóveis que sobrevive em Sea City. A tecnologia na Era Xenozóica é rara, mas um bom arsenal da nossas bugigangas atuais ainda persiste neste futuro e um grande exemplo disso é a garagem de Jack, com todos seus equipamentos automobilísticos, incluindo seu favorito, um Cadillac da década de 20 (do nosso século) que ele adquiriu e restaurou. O petróleo não era mais refinado (ufa!), mas Jack modificou seus automóveis para funcionar a guano de dinossauro. Respeitado por seus talentos em mecânica, Jack acredita no equilíbrio com o ambiente e, mesmo sendo carismático, ele tem um temperamento forte e assim ganhou muitas inimizades em Sea City. Ainda assim ele sempre é chamado quando as coisas dão errado.
O papel de mocinha e romance é (muito bem) desempenhado por Hannah Dundee. Hannah foi encontrada, quando criança, na selva pelos Wasson. Quando ela cresceu, suas habilidades e sua mente afiada e curiosa despertaram a atenção do líder da comunidade que a tornou uma espécie de embaixadora. Hannah acaba conhecendo Jack em uma missão diplomática, com muitas reviravoltas. O relacionamento dos dois é muito instável, passando por momentos tanto de parceiria como de raiva um pelo outro.
Claro que a história não fica só nisso, temos muitos antagonistas (de políticos a cientistas), uma raça de reptilianos humanóides que se comunica através de pedras do jogo Scrabble e presença de uma fauna (e até flora) pré-histórica com trilobitas, pterossauros, mamutes e muitos, muitos dinossauros (incluindo o protetor Hermes, um alossauro). Em várias edições da revista temos algumas histórias curtas, sem conexão direta com a trama principal, mas que servem para nos ambientar na Era Xenozóica.

O quadrinista Mark Schultz criou este cenário numa história intitulada "Xenozoic!" que foi publicada em Dezembro de 1986 na revista Death Rattle #8. Pouco depois saiu uma série "regular": Xenozoic Tales #1 foi publicado em Fevereiro de 1987 pela Kitchen Sink Press. Como Schultz, um cartunista meticuloso, não seguia uma programação mensal rígida, Xenozoic Tales não saiu tão frequentemente totalizando apenas 14 edições entre 1987 e 1996. O sub-título "Cadillacs & Dinosaurs" apareceu logo na segunda edição e viria a acompanhar a série e se tornar seu nome mais conhecido. Até hoje, muitos só reconhecem a série por este nome.
A primeira coletânea dos quadrinhos, que continha as 4 primeiras edições mais a história original de Death Rattle, foi publicada com o título de "Cadillacs & Dinosaurs" em 1989. Entre 1991-92, a Marvel Comics, sob seu selo Epic, republicou as histórias em seis mini-séries, também com o título de "Cadillacs & Dinosaurs". Mais recentemente as histórias foram republicadas pela Dark Horse Comics.
As histórias homenageam muito as revistas pulp antigas, seja pelo seu clima muito aventuresco, cheio de emoção, corridas, lutas e heroísmo, seja pela sua bela arte. Schulz é um excelente desenhista e as histórias em preto-e-branco trazem um bom clima pra história (apesar que nessas republicações as histórias foram colorizadas). Infelizmente Xenozoic Tales não foi publicado em português e eu mesmo só encontrei algumas edições em inglês e em sebos. Mas nos States a obra fez bastante sucesso, foi uma das principais obras que trouxe de volta os dinossauros a cultura-pop (Jurassic Park oi) e ganhou dois prêmios Eisner: Melhor Série em Preto-e-Branco de 1991 e Melhor História Curta de 1993 (por Two Cities)
Em 1990, a GDW Games publicou um livro de RPG chamado "Cadillacs and Dinosaurs: The Roleplaying Game", que utiliza o sistema de regras "Twilight: 2000", com capa e ilustrações de Schultz. É um sistema bem interessante e o livro traz muita informação fiel a toda a obra dos quadrinhos.

Em 1992 a Capcom adaptou "Xenozoic Tales" para um jogo de beat 'em up chamado obviamente Cadillacs & Dinosaurs. Para quem não sabe, beat 'em up é aquele estilo de jogo de luta onde você guia os personagens pela tela "espancando" vários personagens menores (geralmente "clones" um do outro) até enfrentar um chefe maior e mais difícil, passar de tela e fazer isto tudo de novo. Resumindo melhor ainda, são os jogos no estilo Final Fight, Streets of Rage e Double Dragon. Este jogo fez muito sucesso aqui no Brasil e era encontrado em várias casas de fliperama. O sucesso era merecido: O jogo é muito divertido, tem uma excelente jogabilidade, gráficos muito bonitos e coloridos e difere dos demais beat 'em up pelo seu uso frequente de armas de fogo, combates contra dinossauros e até mesmo dirigir um Cadillac.
A história é bem simples e até clichê. Cientista-louco-está-usando-dinossauros-como-cobaias e você pode escolher entre 4 personagens: Jack Tenrec, Hannah Dundee, Mustapha Cairo e Mess O'Bradovich para impedir tudo isto. Muitas armas aparecem no jogo para uso dos personagens mas ainda sim cada um conta com um golpe especial que, quando usado, acerta mais inimigos, mas você perde um pouco de sua barra de vitalidade. Os gráficos dos personagens e os cenários são bem fiéis aos quadrinhos e o próprio jogo passa um climão de HQ's, com presenças de catchphrases dos personagens. ""What A Wimp!"
O jogo usa a famosa placa CPS1, mesma placa de clássicos como Street Fighter II, com algumas funções extras que apareceriam na CPS2 (esta placa ficaria conhecida como CP System Dash ou ainda CPS1.5) e podia suportar até 3 jogadores simultâneos. Por aqui, algumas das poucas casas de fliperama existentes tem o jogo e vale a pena dar uma conferida e, se for o caso, uma re-jogada.

Em setembro de 1993 foi ao ar (nos EUA), pela Nelvada Limited, a série animada de Cadillacs and Dinosaurs, composta de 13 episódios de 30 minutos cada. A série foi criada parte pela pressão da Marvel Comics (que republicava as histórias na época) e pelo próprio sucesso do jogo. Apesar de trazer alguns dos elementos dos quadrinhos grosso modo pode-se dizer que a série era mais inspirada no jogo da Capcom.
Passou aqui no Brasil no começo do programa Band Kids da Rede Bandeirantes (o que é estranho, pois era um programa voltado para animes e esta é uma animação americana) e, apesar de não ser ruim, não é tão boa quanto a HQ, o jogo ou o RPG. Mesmo assim esta série televisiva foi adaptada aos quadrinhos pela Topps (isso mesmo, aquela dos pirulitos) entre Fevereiro e Novembro de 1994. Esta adaptação teve, somadas a arte de Schultz, trabalhos de artistas renomados como Roy Thomas (Punho de Ferro, Motoqueiro Fantasma), Dick Giordano (Nuclear) e Rich Buckler (Deathlock). Mas, depois de 13 episódios a série foi cancelada e nunca mais houve planos de uma volta.

Para finalizar, em 1994 a Rocket Science Games lançou um jogo para Sega CD (e depois também para PC) chamado Cadillacs and Dinosaurs: The Second Cataclysm que, infelizmente, nunca pude conhecer mas é elogiado pelos seus gráficos. Sem contar, como tudo que fazia sucesso, a série virou ainda action figures, card games e até doces. Tudo isto começado com uma história em quadrinhos underground e extremamente autoral.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Coisas que irritam n+1

Interrompendo a nossa programação normal de tédios e falta de posts apenas para publicar aqui que acho tããããão maduro pessoas que mandam recados pelo nick do MSN Messenger e ficam entrando e saindo.

E mais maduro ainda quando é com clubes de futebol. Vi alguns "Corinthians na final" e "Que venha o Inter" e coisa e tal.

Bem, parabéns as duas equipes de qualquer forma. Estou contente com meu Paraná meu tricoloooor teu pavilhão simboliza... que ganhou os dois últimos jogos.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Alô, Cristina!

Eu sei que já passou da hora de postar algo novo, mas vim explicar que meu PC entrou mais uma vez em sua fase temperamental.
Para todos vocês quem não sabe, meu PC tem fases: Ele sempre chega em um momento onde ele só inicia no Modo de Segurança, trava quando você abre algum programa e, magicamente, sara sozinho disto.

Como minha paciência está curta, estou esperando esta "cura" sem posts novos. Mas tenho alguns textos escritos que talvez coloque até sem imagens e já preparei a segunda parte da lista nova de músicas por década.

Enquanto isto, bem... Sei lá, apenas não esqueçam de aparecer aqui!